quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Blues da cidade sobre as aparências

Aracaju
(imagem de: overmundo.com.br)
BLUES DA CIDADE SOBRE AS APARÊNCIAS

O dia vai embora
Mas os prédios nunca se põem
Ficam como uma rima tesa
achando serem cenário
Escondendo a Beleza
Em ventos de Maio

Eternamente alterados
mas sem nunca gozar
São sim o cenário
Do que sempre mudará

E todos querem estar
Onde o concreto se renova
Caindo como um véu
Mas sem nunca gozar

E não querer isso agora
-Não ser concreto nem ser véu.
Me faz ser bem maior
Que qualquer arranha-céu
Du Santana
Publicado simultaneamente em: http://dacordasuapaz.blogspot.com/